Relendo um material a respeito da Medicina Tradicional
Chinesa, encontrei o texto relativo ao Inverno. Recentemente num dos programas
de entrevistas, ví um médico falando a respeito desse assunto e me dei conta,
do quanto nós, ocidentais judiamos dos nossos corpos. Tudo bem, já estamos na
fase final do inverno, mas ainda dá tempo de rever alguns hábitos.
Os 3 meses de inverno chamam-se período de fechar e
armazenar. A água gela e a terra estala e abre fendas. Não devemos perturbar
nosso Yang. As pessoas devem deitar-se cedo e levantar-se tarde, esperar que o
Sol nasça. Devem reprimir e ocultar os seus desejos, como se não tivessem
nenhum objetivo interior, como se estivessem em tudo satisfeitas. As pessoas
devem tentar fugir ao frio e procurar o calor, não devem transpirar pela pele e
devem privar-se da exaltação do frio. Tudo isso está em harmonia com a atmosfera
do inverno e é o método de proteção do
nosso armazenamento. Os que desrespeitarem as leis do inverno, sofrerão de um
mal dos rins. A eles, a Primavera trará impotência e produzirão pouco.
A
função dos rins é filtrar todos os
líquidos do corpo, removendo o excesso de água e os subprodutos inúteis de
muitas reações químicas do organismo.
Regulam
o nível de substâncias minerais no sangue e o equilíbrio de ácidos no corpo. Se
a umidade do corpo for baixa, pode haver formação de cálculos renais.
Influenciam
o grau de inteligência, de criatividade e de astúcia.
Determinam
a força dos cabelos, dentes e ossos, medula óssea e acuidade auditiva.
Segundo
os chineses:
-os rins armazenam a
energia pré-natal, transmitida pelos ancestrais e pelos pais. Distribuem essa
energia vital para todas as partes do corpo, conforme seja necessário.
- Comandam o sistema
urinário e reprodutor
-
isso significa que a energia sexual e todas as difunções sexuais, provém dos
rins (impotência, frigidez, falta de apetite sexual, ejaculação precoce,
hiperatividade sexual, etc).
- Doenças
degenerativas como o câncer, Aids, artrite, esclerose múltipla, mal de
Parkinson e outras, resultam do esgotamento da energia vital dos rins.
Parkinson e outras, resultam do esgotamento da energia vital dos rins.
- Os rins são órgãos
“frios”, por isso estão associados ao inverno, quando a vida exterior
é fria e gelada. Eles gostam e se beneficiam com o calor.
é fria e gelada. Eles gostam e se beneficiam com o calor.
- O “chi” de água
controla a força de vontade, a ambição, a tranquilidade. Quando uma pessoa tem
uma vontade forte, significa que a
energia dos rins é abundante. Porém, se for fraca, além de indecisa, a pessoa
não terá poder de decidir sobre o que lhe acontecerá no futuro, além de sentir
frio, umidade e terror.
- São vulneráveis à
emoção negativa do medo, que pode afetar também a bexiga. Por isso muitas
pessoas em momentos de perigo ou pânico, perdem o controle da bexiga. O medo
como emoção negativa crônica, tolhe, comprime e adoece. Nada exaure mais a
energia dos rins, do que o medo de viver, medo de perder, de sofrer, de amar.
Outras emoções negativas que também prejudicam os rins são: paranoia,
instabilidade emocional, mesquinharia, dispersividade, estagnação, o andar em
círculos.
(texto
extraído de material publicado por OLGA
MENDONÇA - Psicóloga, Psicoterapeuta
Corporal e Naturoterapeuta e de Conceição
Trucom - Limão x Rins -
Terapia da Limonada)
Nos livros sobre Metafísica da Saúde,
especialmente os do Valcapelli, encontrei informações interessantes:
É importante notar que o sistema renal
funciona com um “par” de rins, portanto ele depende de parceria e cumplicidade
entre eles para seu pleno funcionamento. Assim, eles representam a busca pela
qualidade dos relacionamentos interpessoais e a percepção do amor através do
outro.
Outra situação interna que atinge os rins é
a crença nas dificuldades. Temer não conseguir realizar representa não ter se
livrado das memórias difíceis do passado. Achar que tudo é difícil e complicado
dificulta na seleção e discernimento, ou seja, entope o filtro, gera
pedras. Reclamar da situação é não ver o lado bom que existe nela.
Os cálculos e dores renais revelam
dificuldades de relacionamentos não dissolvidas. Existe embutido também um
comportamento emocional infantil ou rebelde diante dos desafios, principalmente
aqueles ligados às nossas parcerias e uniões.
Mas o simples cuidado de ingerir mais
frutas e vegetais frescos e crus, além de alimentos mais integrais, já impede
notavelmente o desenvolvimento de dificuldades renais.
Bem, mas falando de Aromaterapia, afinal,
esse é o assunto do meu blog: permitam-me sugerir um óleo muito gostoso, para
cuidar dos nossos rins: Junípero (Juniperus Comunis).Um óleo rico em monoterpenos, que é analgésico, estimulante do pâncreas,
antisséptico para as vias respiratórias, depurativo, desintoxicante geral do
organismo, digestivo, diurético e descongestionante linfático, litolítico,
sedativo suave e tônico poderoso (revigorante e aquecedor, assim como Tomilho e
Gengibre).
O
escritor Gabriel Mojay considera 3
principais palavras para este óleo: FORTIFICAR,
ALIVIAR (DESAFOGAR) E EMPODERAR. Segundo ele o Junípero foi uma das
primeiras plantas a ser utilizada pela humanidade, para fazer fumigação e como
incenso em rituais pelos antigos gregos para combater epidemias, usado também
pelos tibetanos e nativos americanos em cerimônias. Energética e
psicologicamente está ligado a dispersar e limpar e também à purificação
espiritual e ao poder de dissipar influências negativas.
1)
As notas quentes , doces e amadeiradas
refletem seu profundo poder de fortificar.
2)
Trabalha a estagnação psicológica,
consolidando a vontade e o poder. É bom para quem está se sentindo
sobrecarregado e distante, absorto em seus próprios pensamentos e preocupações,
pressões, lembranças desagradáveis. Estas pessoas se sentem sem suporte, tendem
a se afastar e perdem sua confiança social. O sombrio, a falta de perspectiva
vão gradativamente se incorporando produzindo uma rigidez no Espírito que pode
ser somatizada como juntas doloridas e duras.
3)
O
Junípero restaura a nossa determinação para transpor os obstáculos da
vida. Substitui o isolamento por movimento e abertura. Dissipa o medo e
pensamentos destrutivos e leva à ação, sendo interessante para fobias,
preocupações em excesso, desinteresse e apatia. Purifica a mente, o corpo e a
alma, livrando-os de lixo e venenos.
4)
Ajuda a reiniciar, dá energia para
empreender. Fortalece a vontade e dá coragem e energia. Traz uma energia de
quer se esticar, se mexer, pois melhora a circulação e a energia das
articulações. (Gabriel Mojay - Aromatherapy for Healing the Spirit).
Hermann Ulrich
escreve em seu livro Manual Prático de Aromaterapia, que este óleo é indicado
para falta de energia. O aroma do óleo é um forte tônico e reconstituinte para
pessoas fracas, desanimadas ou desorientadas, dando apoio para que as idéias se
tornem realidade; clareia o mundo emocional, harmonizando estados de angústia e
nervosismo; gera calor interior. Rigidez e impaciência; no aromatizador é
revistalizante com a inalação conjunta de alecrim.
Bem, que tal experimentar o óleo essencial de Junípero?
Ah, onde encontrar? Na Laszlo....e Laszlo aqui em São Paulo? É só falar comigo....!
Até a próxima!
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