terça-feira, 27 de novembro de 2012

DESODORANTE PARA OS PÉS?!?!?!?!-correção de endereço...


Bromidose... o que é isso?

Explicando de forma simplista - O suor que as glândulas sudoríparas eliminam pelos poros é constituído basicamente por água e alguns sais que não se decompõem. Por isso, praticamente não exalam nenhum cheiro.  O suor é eliminado através dos folículos pilosos e, além de água e alguns sais, contém restos celulares e do metabolismo que podem produzir odores desagradáveis quando expostos à ação de bactérias e fungos, em ambientes em que calor, umidade e falta de luz sejam predominantes. 
Essa “condição de odor fétido devido à ação de bactérias e leveduras que decompõem o suor e restos celulares” é chamada bromidrose e  recebe o nome de bromidrose axilar, quando o cheiro ruim se concentra na região das axilas, e de bromidrose plantar, ou chulé, quando se instala nos pés. 

Pois bem, quanta gente não sofre com esse “ chulé”, não é mesmo? Às vezes não consegue utilizar sequer uma sandália ou chinelo. E tirar o sapato num consultório ou na academia? Nem pensar....É o que estava acontecendo com a minha filha, que devido à profissão, tem que usar sapatos de borracha o dia inteiro.  Mesmo com a troca das meias algumas vezes durante o dia (imaginem a quantidade de meias para lavar...rs), o cheiro começou a se instalar e junto com ele, algumas rachaduras na pele. Claro que esse era o sinal de que tínhamos ali se instalando um provável quadro de micose.

Foi dessa condição de necessidade que surgiu o Desodora Pé, primeiro em creme e depois em spray. Tem como base , dentre outros, o óleo essencial de Capim Limão, que  é antifúngico e antisséptico.
O resultado é que temos hoje dois produtos que além de cuidar dos pés, trazem para quem os utilizam,  leveza, energia, frescor, pois não podemos esquecer que os óleos essenciais trabalham nossa parte sutil e psicológica também.

O spray deve ser utilizado logo após o banho, antes de calçar meias ou sapatos e durante o dia quando necessário. Já o creme, que inclui elementos emolientes e um toque de Patchouli, que é citofilático, regenerador de tecidos e tonificante das artérias e veias, pode ser utilizado à noite, após a higienização correta dos pés (ou quem sabe, após um bom escalda-pés...).

Estes dois produtos estarão à venda no Bazar da Claudia Pivato, dia 08 de dezembro próximo, na Rua Tiquatira 517 – Saúde.... Que tal ir até lá e aproveitar para conhecer outros produtos, experenciar novas sensações com óleos essenciais?

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

RESPIRAÇÃO


A passagem para outro plano, de uma pessoa que conhecí  pela internet, com quem mantive algumas conversas por e-mail me fez meditar e aquietar um pouco.....  Quase ao mesmo tempo em que ví a notícia , recebí uma ligação de uma cliente falando sobre a filha dela... menina de 17 anos que nasceu com problemas renais, passou toda a infância em tratamento e quando recebeu  alta , desenvolveu  um problema respiratório.....Parei e respirei...o coração apertado ..como a vida é estranha às vezes pensei...e qual a mensagem nesses dois fatos?  reação imediata - agradecí  ao Universo e ví o quanto sou e sempre fui  abençoada....e como sempre acontece quando medito, fui buscar uma leitura para tentar ajudar de alguma forma àquela menina....olhei meus livros na estante, busquei minhas apostilas e por fim, um livro me chamou...  A doença como caminho de Thorward  Dethlefsen e Rudiger Dahlke – capítulo : A Respiração.
Espero que a mãe que me relatou o fato , a quem conhecí  hoje pessoalmente, leia e de alguma forma, ajude no processo....
“ A respiração é um fenômeno rítmico. Ela se compõe de duas fases, a inspiração e a expiração. A respiração serve como um ótimo exemplo para a lei da polaridade: os dois pólos, inspiração e expiração, formam um ritmo por sua troca contínua. É assim que um polo obriga o surgimento do oposto, pois a inspiração provoca a expiração. Também podemos dizer: cada pólo vive da existência do pólo contrário, pois se destruirmos uma fase a outra também desaparece. Um pólo compensa o outro e ambos formam a totalidade. A respiração consiste em ritmo, e ritmo é o alicerce de tudo o que vive. Apenas podemos substituir com facilidade os pólos da respiração pelos conceitos de tensão e relaxamento ( contração e descontração). Essa correlação entre inspiração/contração e expiração/descontração se torna muito visível quando suspiramos. Existe um suspiro de inspiração que leva à contração, e existe um suspiro na expiração que leva à descontração.
No que se refere ao corpo, o fenômeno central da respiração é um processo de troca: através da inspiração, o oxigênio contido no ar é levado aos corpúsculos vermelhos do sangue: quando expiramos, expelimos dióxido de carbono. A respiração abrange a polaridade da recepção e da entrega, do dar e do receber. Com isso, chegamos ao simbolismo mais importante da respiração. Nas palavras de Goethe:
Há duas bênçãos na respiração, absorver o ar e soltá-lo outra vez, uma nos pressiona, outra nos refresca, que mistura maravilhosa é a vida!
Todas as línguas antigas usam a mesma palavra para respiração e para designar a alma ou o espírito. Em latim, spirare significa respirar e spiritus significa espírito; mais uma vez reencontramos a raiz de ambas as palavras num único termo: inspiração, que literalmente significa inspirar e assim  está ligada inseparavelmente a respirar para dentro, ou seja, deixar entrar. Em grego, psyche significa tanto respiração como alma. Em sânscrito encontramos a palavra atman, na qual podemos logo ver o elo que a liga à palavra germânica atmen (respirar). Na língua hindu, descobrimos também que uma pessoa que atingiu a perfeição é chamada de Mahatma, o que significa literalmente, tanto grande alma, como grande respiração. Da doutrina hindu aprendemos também que a respiração é a portadora da verdadeira força vital à qual os indianos chamam prana. Na história bíblica da Criação aprendemos que Deus soprou seu hálito divino no torrão de barro que formara e que, ao fazê-lo, deu a Adão uma alma viva.
... O ar que respiramos nos une num todo, quer queiramos quer não. A respiração portanto, tem algo a ver com contato e com relacionamento.
Esse contato entre o que vem do exterior e o nosso corpo acontece nas vesículas pulmonares (alvéolos). Nosso pulmão possui uma superfície interna de cerca de setenta metros quadrados, ao passo que a superfície de nossa pele mede apenas até dois metros e meio quadrados. O pulmão é o nosso grande órgão de contato. Se observarmos melhor , podemos  reconhecer também as sutis diferenças existentes entre os dois grandes órgãos humanos de contato,  os pulmões e a pele. O contato da pele é muito direto, é mais palpável e intenso do que o dos pulmões, e depende de nossa vontade. Podemos tocar em alguém ou deixar que nos toquem. O contato que estabelecemos através dos pulmões  é indireto, apesar de compulsório.  Não podemos impedí-lo, mesmo  que não possamos suportar alguém. Uma outra pessoa pode nos fazer faltar o ar. Um sintoma de doença pode muitas vezes ser atribuído alternadamente a estes dois órgãos de contato, a pele e os pulmões. Um abscesso cutâneo suprimido pode surgir como ataque de asma e então, depois que esta foi tratada, surgir outra vez como erupção cutânea. Pois, tal como as erupções cutâneas, a asma também é uma expressão do mesmo problema de personalidade – contato, toque, relacionamento. A relutância em estabelecer contato através da respiração pode surgir na forma de espasmos durante a expiração, como acontece com a pessoa asmática.
Se prestarmos atenção ao uso das expressões linguísticas relacionadas com a respiração ou o ar, descobriremos que existem situações em que sentimos falta de ar ou em que não conseguimos mais respirar livremente. É nesse ponto que começamos a tocar no assunto da liberdade e da restrição. Começamos a vida com nossa primeira respiração, terminamos a vida num último suspiro. No entanto, ao respirarmos pela primeira vez damos o primeiro passo para o mundo exterior, livrando-nos de nossa união simbólica com a mãe : tornamo-nos independentes,  auto-suficientes,  livres. Toda dificuldade respiratória, muitas vezes é sinal de medo, medo de dar o primeiro passo rumo à liberdade e à independência. Nesses casos,  a liberdade produz o efeito de nos tirar o folego, ou seja, provoca o medo do desconhecido. O mesmo elo entre liberdade e respiração pode ser visto nas pessoas que se livram de algum tipo de restrição, passando a um contexto de vida que lhes dá a sensação de liberdade, ou, na verdade, a liberdade estrarem ao ar livre: a primeira coisa que fazem é inspirar profundamente pois afinal agora podem respirar livremente outra vez.”....
E quais óleos podemos usar nestes momentos? Espruce  Canadense, Hortelã Pimenta, Eucalipto Glóbulus , Gerânio, Olíbano, Cedro do Atlas....e o que mais o seu coração pedir!