A passagem para outro plano, de uma pessoa que conhecí pela internet, com quem mantive algumas
conversas por e-mail me fez meditar e aquietar um pouco..... Quase ao mesmo tempo em que ví a notícia ,
recebí uma ligação de uma cliente falando sobre a filha dela... menina de 17
anos que nasceu com problemas renais, passou toda a infância em tratamento e
quando recebeu alta , desenvolveu um problema respiratório.....Parei e respirei...o
coração apertado ..como a vida é estranha às vezes pensei...e qual a mensagem
nesses dois fatos? reação imediata - agradecí ao Universo e ví o quanto sou e sempre fui abençoada....e como sempre acontece quando
medito, fui buscar uma leitura para tentar ajudar de alguma forma àquela
menina....olhei meus livros na estante, busquei minhas apostilas e por fim, um
livro me chamou... A doença como caminho
de Thorward Dethlefsen e Rudiger Dahlke
– capítulo : A Respiração.
Espero que a mãe que me relatou o fato , a quem conhecí hoje pessoalmente, leia e de alguma forma,
ajude no processo....
“ A respiração é um fenômeno rítmico. Ela se compõe de duas
fases, a inspiração e a expiração. A respiração serve como um ótimo exemplo
para a lei da polaridade: os dois pólos, inspiração e expiração, formam um
ritmo por sua troca contínua. É assim que um polo obriga o surgimento do
oposto, pois a inspiração provoca a expiração. Também podemos dizer: cada pólo
vive da existência do pólo contrário, pois se destruirmos uma fase a outra
também desaparece. Um pólo compensa o outro e ambos formam a totalidade. A
respiração consiste em ritmo, e ritmo é o alicerce de tudo o que vive. Apenas
podemos substituir com facilidade os pólos da respiração pelos conceitos de
tensão e relaxamento ( contração e descontração). Essa correlação entre
inspiração/contração e expiração/descontração se torna muito visível quando
suspiramos. Existe um suspiro de inspiração que leva à contração, e existe um
suspiro na expiração que leva à descontração.
No que se refere ao corpo, o fenômeno central da respiração
é um processo de troca: através da inspiração, o oxigênio contido no ar é
levado aos corpúsculos vermelhos do sangue: quando expiramos, expelimos dióxido
de carbono. A respiração abrange a polaridade da recepção e da entrega, do dar
e do receber. Com isso, chegamos ao simbolismo mais importante da respiração.
Nas palavras de Goethe:
Há duas bênçãos na respiração, absorver o ar e soltá-lo
outra vez, uma nos pressiona, outra nos refresca, que mistura maravilhosa é a
vida!
Todas as línguas antigas usam a mesma palavra para
respiração e para designar a alma ou o espírito. Em latim, spirare significa
respirar e spiritus significa espírito; mais uma vez reencontramos a raiz de
ambas as palavras num único termo: inspiração, que literalmente significa
inspirar e assim está ligada
inseparavelmente a respirar para dentro, ou seja, deixar entrar. Em grego,
psyche significa tanto respiração como alma. Em sânscrito encontramos a palavra
atman, na qual podemos logo ver o elo que a liga à palavra germânica atmen
(respirar). Na língua hindu, descobrimos também que uma pessoa que atingiu a
perfeição é chamada de Mahatma, o que significa literalmente, tanto grande
alma, como grande respiração. Da doutrina hindu aprendemos também que a
respiração é a portadora da verdadeira força vital à qual os indianos chamam
prana. Na história bíblica da Criação aprendemos que Deus soprou seu hálito
divino no torrão de barro que formara e que, ao fazê-lo, deu a Adão uma alma
viva.
... O ar que respiramos nos une num todo, quer queiramos
quer não. A respiração portanto, tem algo a ver com contato e com
relacionamento.
Esse contato entre o que vem do exterior e o nosso corpo
acontece nas vesículas pulmonares (alvéolos). Nosso pulmão possui uma
superfície interna de cerca de setenta metros quadrados, ao passo que a
superfície de nossa pele mede apenas até dois metros e meio quadrados. O pulmão
é o nosso grande órgão de contato. Se observarmos melhor , podemos reconhecer também as sutis diferenças
existentes entre os dois grandes órgãos humanos de contato, os pulmões e a pele. O contato da pele é
muito direto, é mais palpável e intenso do que o dos pulmões, e depende de nossa
vontade. Podemos tocar em alguém ou deixar que nos toquem. O contato que
estabelecemos através dos pulmões é
indireto, apesar de compulsório. Não
podemos impedí-lo, mesmo que não
possamos suportar alguém. Uma outra pessoa pode nos fazer faltar o ar. Um
sintoma de doença pode muitas vezes ser atribuído alternadamente a estes dois
órgãos de contato, a pele e os pulmões. Um abscesso cutâneo suprimido pode
surgir como ataque de asma e então, depois que esta foi tratada, surgir outra
vez como erupção cutânea. Pois, tal como as erupções cutâneas, a asma também é
uma expressão do mesmo problema de personalidade – contato, toque,
relacionamento. A relutância em estabelecer contato através da respiração pode
surgir na forma de espasmos durante a expiração, como acontece com a pessoa
asmática.
Se prestarmos atenção ao uso das expressões linguísticas
relacionadas com a respiração ou o ar, descobriremos que existem situações em
que sentimos falta de ar ou em que não conseguimos mais respirar livremente. É
nesse ponto que começamos a tocar no assunto da liberdade e da restrição.
Começamos a vida com nossa primeira respiração, terminamos a vida num último
suspiro. No entanto, ao respirarmos pela primeira vez damos o primeiro passo
para o mundo exterior, livrando-nos de nossa união simbólica com a mãe :
tornamo-nos independentes, auto-suficientes, livres. Toda dificuldade respiratória, muitas
vezes é sinal de medo, medo de dar o primeiro passo rumo à liberdade e à
independência. Nesses casos, a liberdade
produz o efeito de nos tirar o folego, ou seja, provoca o medo do desconhecido.
O mesmo elo entre liberdade e respiração pode ser visto nas pessoas que se
livram de algum tipo de restrição, passando a um contexto de vida que lhes dá a
sensação de liberdade, ou, na verdade, a liberdade estrarem ao ar livre: a
primeira coisa que fazem é inspirar profundamente pois afinal agora podem
respirar livremente outra vez.”....
E quais óleos podemos usar nestes momentos? Espruce Canadense, Hortelã Pimenta, Eucalipto
Glóbulus , Gerânio, Olíbano, Cedro do Atlas....e o que mais o seu coração
pedir!
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