ÓLEOS ESSENCIAIS E CÁLCULOS

Monoterpenos são uma classe química típica dos óleos essenciais e que possuem entre outras funções, remarcada ação solvente de massas, entumecimentos, cistos e cristais (cálculos) no organismo. São também anti-sépticos e/ou expectorantes.
Pesquisas do Laboratório Farmacêutico Alemão Rowa comprovam a grande eficácia do uso de monoterpenos na dissolução de cálculos renais e vesiculares. O laboratório possui hoje em circulação, especialmente no mercado europeu, dois medicamentos compostos a base de monoterpenos de óleos essenciais , o Rowatinex (cálculos renais) e o Rowachol (cálculos da vesícula).
Alguns óleos essenciais como os óleos essenciais de pinheiro (Pinus sylvestris, taeda, elliotti, etc) têm mostrado muita eficácia neste sentido dado ao seu concentrado teor de pinenos. O pinheiro silvestre em especial, além do pineno, ainda possui um componente chamado acetato-bornílico, típico de óleos de abetos e que possui ação anti-espasmódica útil em cólicas renais e vesiculares, e efeito equilibrador de hormônios da dor e stress produzidos pelas glândulas supra-renais.
Comparado às dosagens recomendadas pelo laboratório, o óleo de pinheiro silvestre estaria sendo utilizado internamente na dosagem de 3 gotas 3 x ao dia como preventivo e 5 gotas 4-5 x ao dia para dissolução dos cálculos.
A vantagem do uso deste óleo essencial é a ausência de contra-indicações, salvo casos de enjôo ou inadaptação ao seu uso. É também uma alternativa bem mais barata e acessível a ser tentada no tratamento de cálculos, especialmente no Brasil onde estes medicamentos não são comercializados. É de se observar também que em resposta a um e-mail enviado ao laboratório Rowa fomos informados de que não existem casos relatados de cálculos migrados e parados nos ureteres.
Alguns óleos essenciais como o anis-estrelado e erva-doce (anetol) e ammi-visnaga (cromonas) ainda se mostram mais fortes na prevenção de cólicas. O tratamento para cálculos vesiculares pode ter agregado ainda óleo de hortelã (mentol) de excelente ação descongestionante hepato-vesicular por estimular o fluxo biliar.
Fizemos uma experiência in vitro com o óleo de pinheiro silvestre e cálculos de oxalato de cálcio. Os cálculos, extremamente resistentes, foram deixados em contatos com o óleo de pinheiro por cerca de 1 mês, sendo que com apenas 1 semana de exposição ao óleo começaram a perder resistência e fragmentar-se. Com duas semanas houve maior fragmentação, não havendo diferenças na 3ªou 4ª semanas.

Por Fábián László – Pesquisador e Aromaterapeuta

MEL

É, hoje não vou falar de óleos, mas vou falar de um alimento que vem também da natureza, produzido a partir de flores. Trata-se do mel.

O alimento das abelhas era tão precioso que os romanos o utilizavam para pagar impostos no lugar do ouro. Hoje, o mel se tornou conhecido como " ouro líquido" devido às suas propriedades nutritivas e terapeuticas.
Composto de 38% de frutose, 31% de glicose, 1% de sucrose e 9% de outros açúcares, o mel é o único adoçante natural que não demanda refinação ou qualquer processamento. Ajuda a combater sintomas de hipoglicemia, que podem levar à insonia e a mudanças de humor. Fornece substancias nutritivas como vitamina B6, tiamina, riboflavina e ácido pantotenico, e pequenas quantidades de minerais como cálcio, cobre, ferro, magnésio, manganes, fósforo, potássio, sódio e zinco.
O mel é um antioxidante reconhecido e um antibiótico de largo espectro com funções antifúngica e bactericida,  combatendo os vírus do Staphylococcus e as infecções por cândida. Contém uma substância incrível chamada própolis, um bactericida natural que previne e trata tosses e resfriados, além de problemas estomacais. O teor antibacteriano do mel manuka da Nova Zelandia, foi comprovado contra o Helicobacter pylori, bactéria que provoca úlceras. O mel contém ainda grãos de pólen, indicados para rinite alérgica.
Em uso tópico, possui poder anti-séptico no tratamento de úlceras, queimaduras e ferimentos. Tem ação antiinflamatória, reduzindo o inchaço e a dor e estimulando o crescimento de tecido abaixo da superfície da pele, o que colabora para o mecanismo da cicatrização.

Compressa de mel: espalhe um pouco de mel numa gaze e aplique no machucado. A quantidade depende do tanto de secrecação que sai do ferimento. Caso haja muita secreção, deve-se aplicar bastante mel. Reaplique a compressa caso necessário.
(indicações e informações publicadas por Sarah Merson)

FALTA TEMPORÁRIA DE ALGUNS ÓLEOS

Ao pessoal que me segue e que tem me solicitado óleos essenciais, quero avisar que alguns óleos estão momentaneamente em falta. Alguns por causa da importação e outros por causa do envaze.
A maioria estará disponível em 30 dias...Então, para quem está aguardando o óleo de cártamo, só um mais um pouquinho de paciência. OK? Assim que estiver disponível eu coloco nova postagem....
Um abraço a todos e obrigada pelas visitas neste espaço.

Psoríase, Herpes, Depressão......e a Lavanda

O odor fresco e limpo da lavanda não precisa de descrição, não é mesmo?

Quem nunca usou lavanda? Quem não se lembra do cheirinho da casa da vovó, ou da roupa limpinha na gaveta, cheirando tão bem?

A palavra lavanda, vem do latim “ lavare”. Foi um dos aromáticos preferidos dos romanos nas casas de banho. Talvez tenham sido eles que introduziram a planta na Inglaterra, e desde então, ela tem sido a grande favorita das mulheres. Antigamente, era usada para espalhar pelo chão das casas e igrejas em ocasiões festivas.

A lavanda costuma ser considerada como a essência mais útil e versátil para fins terapêuticos. Eu costumo chamá-la carinhosamente de “ bom bril”. Suas propriedades mostram um perfeito equilíbrio entre ying e yang e nesse contexto, ela é virtualmente neutra. Tem ação tonica e sedativa sobre o coração e diminui a pressão alta do sangue.

Combina bem com a maioria dos óleos, mas especialmente com os cítricos e os florais. Combina também com esclareia, gerânio, patchouli e vetiver. Eu a utilizo num spray que chamo de Harmonia, combinada com laranja e hortelã. Além de trazer  paz e tranquilidade, esse spray reaviva a alegria e abre a mente.

Como propriedades da lavanda temos: antidepressiva, anti-inflamatória, antisséptica, antiespasmódica, antibacteriana, antiviral, promove o equilíbrio, é calmante, descongestionante, relaxante, sedativa, reconfortante e tonificante.

Como indicações terapêuticas mais comuns, temos:

. problemas de pele (acne, furúnculos, herpes labial, dermatites, eczema, piolho, psoríase, queimaduras), pois ela estimula o processo de cura e promove o crescimento das células, acelerando a formação da pele nova e saudável.

. sistema respiratório (asma, congestão dos brônquios, resfriados, gripes e dor de garganta), pois atua como antiespasmódico , relaxando a respiração.

. circulação, músculos e articulações (dores musculares e reumatismo) , pois possui propriedades reconfortantes anti-inflamatórios.

. sistema nervoso (dores de cabeça, insônia, variação de humor e tensão nervosa), com ação reconfortante. Pode ser benéfica para as emoções fortes como a frustação, a irritabilidade, a ansiedade nervosa, o pânico e a insônia. Eu costumo utilizar e indicar para casos de insônia, ou sono muito irregular, uma gota de óleo essencial de Lavanda no travesseiro .

Eu sempre comento que esse foi o óleo que me inspirou o estudo da aromaterapia, já que foi ele que me ajudou (e muito), quando minha filha ainda era um bebê.

A Laszlo tem em sua linha, Lavanda de várias procedencias (Inglesa, Búlgara e Francesa). Vale a pena conhecer e ter sempre esse óleo sempre à mão.