AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Essa foi uma sigla que me assombrou por alguns anos. Minha mãe sofreu um AVC e na época, eu não pensava muito em metafísica, mas apenas nas causas “ físicas”: cigarro e açúcar – combinação fatal. Com o passar dos anos, fui tentando entender os comportamentos que poderiam estar associados a ele, e descobri que além do açúcar, do cigarro, algumas situações e comportamentos, sentimentos, ajudaram no processo.
No livro Metafísica da Saúde-Vol.2 do Valcapelli e Gasparetto, encontrei o seguinte:
“ Metafisicamente, a pessoa perde seu referencial de vida e fica sem diretrizes para conduzir sua trajetória da existência. Isso pode acontecer com uma pessoa que ocupa uma posição de destaque numa empresa ou na sociedade. Ela não sabe viver de outra forma que não seja no comando da situação. Trata-se de alguém que se mobiliza de maneira exagerada, sem reconhecer sua condição interna. Não sabe viver para si, torna-se dependente das condições externas. Aparentemente é alguém que domina, mas na verdade, é dominado pelos afazeres, submisso aos negócios e depende dos outros para poder coordená-los. Adota uma conduta exemplar, não admite nenhum deslize perante os outros. Quer ser o exemplo para poder continuar liderando... Ao se deparar com a perda do poder, não consegue redirecionar seus objetivos e dedicar-se a outras áreas da vida. Alguém nessas condições, quando vê seu poder reduzido a nada, perde as coordenadas da sua própria existência. O abalo é tão grande que pode provocar o AVC, deixando seqüelas de atrofias físicas; quando não compromete sua própria vida.
Outra condição que pode causar AVC, infarto cerebral ou derrame, é quando pessoas delegam seu poder a alguém que julgam ter muitos atributos. Elas passam a viver em função de um ídolo. Tem nele o referencial do que é certo e errado. Sufocam sua essência e se tornam dependentes do outro. Caso venham a se decepcionar com o mito, conhecendo a outra face daquele que lhes serviu de modelo, ficam tão desorientados que perdem completamente o sentido da vida. Não tem mais em quem se espelhar, nem sabem olhar para si e conduzir-se pelo próprio senso.”
Bem, e como fazer , vocês devem estar se perguntando. Depois de instalado o problema, temos que amenizar os efeitos. Na medida do possível, ajudar a pessoa a entender o seu processo. Neste caso, além da fisioterapia e dos remédios, entendo hoje, que o acompanhamento de um bom psicólogo é muito importante não só para o entendimento da “ doença” mas também para a “ reconstrução” do emocional. Além dos remédios que são necessários dependendo de cada caso, podemos ajudar também com aromaterapia.
Neste caso, indica-se um gel de alecrim QT1, limão e cipreste antes da fisioterapia. A mesma sinergia pode ser utilizada num vaporizador quente, por uma hora e meia na parte da manhã.
Vale a pena lembrar que tudo na vida é passageiro – apenas o nosso espírito é eterno.
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