terça-feira, 19 de agosto de 2014

O INVERNO E OS RINS

Relendo um material a respeito da Medicina Tradicional Chinesa, encontrei o texto relativo ao Inverno. Recentemente num dos programas de entrevistas, ví um médico falando a respeito desse assunto e me dei conta, do quanto nós, ocidentais judiamos dos nossos corpos. Tudo bem, já estamos na fase final do inverno, mas ainda dá tempo de rever alguns hábitos.
Os 3 meses de inverno chamam-se período de fechar e armazenar. A água gela e a terra estala e abre fendas. Não devemos perturbar nosso Yang. As pessoas devem deitar-se cedo e levantar-se tarde, esperar que o Sol nasça. Devem reprimir e ocultar os seus desejos, como se não tivessem nenhum objetivo interior, como se estivessem em tudo satisfeitas. As pessoas devem tentar fugir ao frio e procurar o calor, não devem transpirar pela pele e devem privar-se da exaltação do frio. Tudo isso está em harmonia com a atmosfera do inverno  e é o método de proteção do nosso armazenamento. Os que desrespeitarem as leis do inverno, sofrerão de um mal dos rins. A eles, a Primavera trará impotência e produzirão pouco.

A função dos rins é  filtrar todos os líquidos do corpo, removendo o excesso de água e os subprodutos inúteis de muitas reações químicas do organismo.   
Regulam o nível de substâncias minerais no sangue e o equilíbrio de ácidos no corpo. Se a umidade do corpo for baixa, pode haver formação de cálculos renais.
Influenciam o grau de inteligência, de criatividade e de astúcia.
Determinam a força dos cabelos, dentes e ossos, medula óssea e acuidade auditiva.

Segundo os chineses:
-os rins armazenam a energia pré-natal, transmitida pelos ancestrais e pelos pais. Distribuem essa energia vital para todas as partes do corpo, conforme seja necessário.
Comandam o sistema urinário e reprodutor
- isso significa que a energia sexual e todas as difunções sexuais, provém dos rins (impotência, frigidez, falta de apetite sexual, ejaculação precoce, hiperatividade sexual, etc).
Doenças degenerativas como o câncer, Aids, artrite, esclerose múltipla, mal de 
              Parkinson e outras, resultam do esgotamento da energia vital dos rins.
Os rins são órgãos “frios”, por isso estão associados ao inverno, quando a vida exterior
              é fria e gelada. Eles gostam e se beneficiam com o calor.
O “chi” de água controla a força de vontade, a ambição, a tranquilidade. Quando uma pessoa tem uma vontade forte,  significa que a energia dos rins é abundante. Porém, se for fraca, além de indecisa, a pessoa não terá poder de decidir sobre o que lhe acontecerá no futuro, além de sentir frio, umidade e terror.
-  São vulneráveis à emoção negativa do medo, que pode afetar também a bexiga. Por isso muitas pessoas em momentos de perigo ou pânico, perdem o controle da bexiga. O medo como emoção negativa crônica, tolhe, comprime e adoece. Nada exaure mais a energia dos rins, do que o medo de viver, medo de perder, de sofrer, de amar. Outras emoções negativas que também prejudicam os rins são: paranoia, instabilidade emocional, mesquinharia, dispersividade, estagnação, o andar em círculos.
(texto extraído de material publicado por OLGA MENDONÇA    - Psicóloga, Psicoterapeuta Corporal e Naturoterapeuta e de Conceição Trucom - Limão x Rins - Terapia da Limonada)

Nos livros sobre Metafísica da Saúde, especialmente os do Valcapelli, encontrei informações interessantes:
É importante notar que o sistema renal funciona com um “par” de rins, portanto ele depende de parceria e cumplicidade entre eles para seu pleno funcionamento. Assim, eles representam a busca pela qualidade dos relacionamentos interpessoais e a percepção do amor através do outro.
Outra situação interna que atinge os rins é a crença nas dificuldades. Temer não conseguir realizar representa não ter se livrado das memórias difíceis do passado. Achar que tudo é difícil e complicado dificulta na seleção e discernimento, ou seja, entope o filtro,  gera pedras. Reclamar da situação é não ver o lado bom que existe nela.
Os cálculos e dores renais revelam dificuldades de relacionamentos não dissolvidas. Existe embutido também um comportamento emocional infantil ou rebelde diante dos desafios, principalmente aqueles ligados às nossas parcerias e uniões.
Mas o simples cuidado de ingerir mais frutas e vegetais frescos e crus, além de alimentos mais integrais, já impede notavelmente o desenvolvimento de dificuldades renais.


Bem, mas falando de Aromaterapia, afinal, esse é o assunto do meu blog: permitam-me sugerir um óleo muito gostoso, para cuidar dos nossos rins: Junípero (Juniperus Comunis).Um óleo rico em monoterpenos,  que é analgésico, estimulante do pâncreas, antisséptico para as vias respiratórias, depurativo, desintoxicante geral do organismo, digestivo, diurético e descongestionante linfático, litolítico, sedativo suave e tônico poderoso (revigorante e aquecedor, assim como Tomilho e Gengibre).

O escritor Gabriel Mojay considera 3 principais palavras para este óleo: FORTIFICAR, ALIVIAR (DESAFOGAR) E EMPODERAR. Segundo ele o Junípero foi uma das primeiras plantas a ser utilizada pela humanidade, para fazer fumigação e como incenso em rituais pelos antigos gregos para combater epidemias, usado também pelos tibetanos e nativos americanos em cerimônias. Energética e psicologicamente está ligado a dispersar e limpar e também à purificação espiritual e ao poder de dissipar influências negativas. 

1)    As notas quentes , doces e amadeiradas refletem seu profundo poder de fortificar.
2)    Trabalha a estagnação psicológica, consolidando a vontade e o poder. É bom para quem está se sentindo sobrecarregado e distante, absorto em seus próprios pensamentos e preocupações, pressões, lembranças desagradáveis. Estas pessoas se sentem sem suporte, tendem a se afastar e perdem sua confiança social. O sombrio, a falta de perspectiva vão gradativamente se incorporando produzindo uma rigidez no Espírito que pode ser somatizada como juntas doloridas e duras.
3)    O  Junípero restaura a nossa determinação para transpor os obstáculos da vida. Substitui o isolamento por movimento e abertura. Dissipa o medo e pensamentos destrutivos e leva à ação, sendo interessante para fobias, preocupações em excesso, desinteresse e apatia. Purifica a mente, o corpo e a alma, livrando-os de lixo e venenos. 
4)    Ajuda a reiniciar, dá energia para empreender. Fortalece a vontade e dá coragem e energia. Traz uma energia de quer se esticar, se mexer, pois melhora a circulação e a energia das articulações. (Gabriel Mojay - Aromatherapy for Healing the Spirit).

Hermann Ulrich escreve em seu livro Manual Prático de Aromaterapia, que este óleo é indicado para falta de energia. O aroma do óleo é um forte tônico e reconstituinte para pessoas fracas, desanimadas ou desorientadas, dando apoio para que as idéias se tornem realidade; clareia o mundo emocional, harmonizando estados de angústia e nervosismo; gera calor interior. Rigidez e impaciência; no aromatizador é revistalizante com a inalação conjunta de alecrim.




Bem, que tal experimentar o óleo essencial de Junípero? Ah, onde encontrar? Na Laszlo....e Laszlo aqui em São Paulo? É só falar comigo....!

Até a próxima!

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