Retomando esse tema da semana passada...
Pela ação endócrina (estrogenio-like) de compostos como o nerolidol, o óleo é muito indicado para peles maduras, em especial de mulheres na menopausa ou pós-menopausa, pois ajuda a melhorar a hidratação e a manter a vivacidade típica de uma pele jovem e saudável. Para isso, pode ser empregado diluído em algum creme ou óleo de massagem (6 gotas para cada 10 gr ou ml) à noite, antes de dormir.
E vejam que interessante... em Minas Gerais, uma pesquisa sobre própolis verde, conduzida pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) e financiada pela FAPE_MG, revelou que as abelhas reconhecem, instintivamente, a propriedade de algumas plantas, que ajudam na proteção da coméia e que podem também ser bastante úteis para o homem, inclusive no combate a doenças. O estudo apontou o alecrim do cerrado como a planta usada pelas abelhas para confecção deste tipo de própolis. A análise confirmou pesquisas japonesas, que mostraram que as resinas de própolis verde têm baiso teor de flavonóides e alto teor de terpenóides de ação antiinflamatória.
O nerolidol, componente de destaque no óleo essencial, possui testadas propriedades anti-acne, anti-sépticas e anti-cariogenicas (anti-cáries), podendo ser neste último caso, usado em bochechos (1 gota de óleo em água ou na própria escova de dentes). Este composto mostrou também possuir um potente efeito inibidor sobre a enzima aldose-reductase, podendo com isso, ajudar na prevenção de danos nos olhos e nervos em pessoas com diabetes. A aldose-reductase é uma enzima que está normalmente presente nos olhos e em outras partes do corpo. Ela ajuda a modificar a glicose em seu álcool, o sorbitol. Muito sorbitol nos olhos e células nervosas pode causar danos a estas células, levando a retinopatia e neuropatia. Drogas que previnem ou diminuem (inibem) a ação da aldose-reductase tem sido estudadas como um caminho de diminuir estas complicações no diabetes. O óleo de alecrim do cerrado tem se mostrado muito útil em cremes, géis ou óleos de massagem (de 3 a 5%) na melhora das complicações de pele, de nervos e circulatórias em pessoas diabéticas, por exemplo, em úlceras varicosas e feridas.
Estudos recentes demonstraram que a aldose reductase é responsável pela produção de muco em excesso que obstrui as vias respiratórias de pessoas com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica. A utilização do óleo de alecrim do cerrado através de inalação com nebulizador (1 a 3 gotas) ou vaporizador a quente (8 a 12 gotas) 3 vezes ao dia, pode ser uma boa alternativa para o tratamento da asma e DPOC.
Num nível energético, o óleo do alecrim do cerrado ajuda a resgatar a força e energia vital perdidas no indivíduo, fortalecendo sua capacidade curativa interna, sendo especialmente útil em fases de convalescença e de doenças graves.
Gente, não é magnífico como a natureza trabalha?
Bom, para quem se interessar, a Laszlo já tem disponível esse óleo e quem quiser, pode fazer sua encomenda através do e-mail rearomas@hotmail.com
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