sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ÓLEO DE COCO NA ALIMENTAÇÃO - EMAGRECE E PROTEGE O ORGANISMO

Pessoal, estou republicando essa matéria, pois é muito interessante. Muita gente tem procurado pelo óleo de Cártamo, que sem dúvida alguma, é excelente, porém tem um preço não tão atraente assim, e tem estado em falta nestes últimos 2 meses.  Todo mundo procura alguma forma de emagrecer com saúde, sem remédios e neste quesito, temos um aliado muito bom, que é o óleo de coco (palmiste, babaçu também são óleos de coco). Obviamente que o óleo sozinho não faz milagre. Há que se rever a alimentação (o que se come, o quanto se come e como se come) e ter algum tipo de atividade física também.
Além disso, tem que se ter constância e disciplina - quer seja no consumo do óleo como alimento, quer seja como óleo carreador em massagens.
Então é isso, segue o texto do Prof. Fabián Laszlo, explicando os benefícios destes óleos.




Os óleos láuricos são óleos obtidos de coqueiros nativos de países tropicais. Destacam-se, frente a outros tipos de gorduras, pela sua concentração elevada de ácido láurico, componente importante do leite materno humano, para o fortalecimento imunológico do bebê. Pesquisas cientificas demonstram que o ácido láurico possui a capacidade de aumentar o sistema imunológico pela ativação da liberação de uma substância chamada interleucina 2 (Wallace, F A et al.), que faz a medula óssea fabricar mais células brancas de defesa (isso é muito bom para quem tem imunidade baixa como pessoas com AIDS e Câncer). Além disso, os óleos láuricos agem como antiinflamatórios pela inibição da síntese local de prostaglandinas (PGE2) e interleucina 6 que são substâncias pró-inflamatórias presentes em quadros reumáticos, artrites e inflamações musculares. Ou seja, eles são antiinflamatórios.
Quando o ácido láurico chega aos nossos intestinos ele é quebrado pela enzima lípase e se transforma em monolaurina. A monolaurina é absorvida pelos intestinos e vai ao sangue. Esta substância, cujo precursor é o ácido láurico, destrói a membrana de lipídios que envolve os vírus bem como torna inativas bactérias, leveduras e fungos. A ação atribuída a monolaurina é a de que ela solubiliza os lipídios contidos no envoltório dos vírus, causando a sua destruição. Há assim uma potencial atividade antiviral e anti-bacteriana desta substância contra vírus perigosos como Epstein-Barr, causador da mononucleose e bactérias como a Helicobacter pylori, principal causa hoje do câncer do estômago (Enig, M.; Issacs, C.E. et al. & Kabara J.J. et al.).
De fácil absorção, os óleos láuricos não necessitam de enzimas para sua digestão e metabolismo. No fígado, rapidamente se transformam em energia, gerando calor e queimando calorias, o que leva à perda de peso. De fato, por este efeito, o uso destes óleos têm se tornado famoso internacionalmente em dietas de emagrecimento, pois são o único tipo de gordura que ao ser metabolizada pelo corpo, não é estocada na forma de tecido gorduroso (St-Onge, M.P. et al. & Van Wymelbeke, V., et al.). Podem ser usados na culinária em substituição aos tradicionais óleos empregados na cozinha o que progressivamente reduz os depósitos de gordura localizada, levando ao emagrecimento natural e redução de problemas como a celulite.
Algumas observações levaram à descoberta que óleos láuricos estimulam a função da glândula tireóide. O bom funcionamento desta glândula, faz com que o mal colesterol (LDL) produza hormônios que reduzem a velocidade de envelhecimento do corpo como o DHEA, pregnenolona e a progesterona. Estes hormônios reduzem sintomas associados à menopausa e tensão pré-menstrual na mulher, problemas cardiovasculares, obesidade, entre outras doenças.
Estudos científicos mais recentes demonstraram que os óleos láuricos não aumentam os níveis de colesterol como se pensava, mas muito pelo contrário, eles balanceiam os níveis do bom colesterol (HDL) no sangue (Enig, M. & Hostmark et al & Kaunitz e Dayrit & Awad). As pesquisas antigas com óleo de côco e que mostravam o contrário haviam sido feitas com óleo de côco parcialmente hidrogenado. Nenhum de nossos óleos passa por processo de hidrogenação, que pode dar origem à formação de gordura trans, que aumenta os níveis de colesterol e favorece o surgimento de câncer. Os óleos láuricos reduzem a oxidação do mau colesterol (LDL) no sangue prevenindo doenças cardiovasculares.
Óleos láuricos também ajudam a diminuir a compulsão por carboidratos (açúcar, doces, biscoitos, etc) devido a não estimularem a liberação de insulina. A maioria dos óleos poliinsaturados dificultam a entrada da insulina e nutrientes para dentro das células, deixando-as literalmente “famintas”, a gordura de coco “abre as suas membranas”, não somente permitindo que os níveis de glicose e insulina se normalizem, como também melhorando sua nutrição e restabelecendo os níveis normais de energia.
Óleos láuricos possuem um ótimo desempenho na cozinha por serem muito estáveis sob altas temperaturas. Na cozinha, não há nenhuma gordura melhor: diminuem o mau colesterol (LDL), ajudam a manter o peso, aumentam a imunidade, e protegem contracardiovascu doenças lares.
O ácido láurico pode fazer estes óleos endurecerem em temperaturas inferiores a 23º graus. Em dias frios, para fazer a gordura voltar ao estado líquido, basta deixar a embalagem do óleo no sol da manhã ou aquecer em banho maria, que a gordura volta ao seu estado natural liquido. Você também pode apertar a garrafa levemente até que a gordura saia.
Há 3 tipos principais de coqueiros dos quais atualmente se obtém óleos ricos em ácido láurico:
Côco da praia (Cocus nucifera), do qual se obtém a “água de côco” e óleo rico em ácido láurico de sua polpa branca. Para ser empregado existem as versões extra-virgem (rico em vitamina E e aroma de côco), ou refinado (praticamente inodoro).
Côco babaçu (Orbignya oleifera), árvore brasileira e que fornece uma castanha rica em um óleo contendo óleo láurico. Praticamente só é comercializado óleo refinado, pois o óleo virgem possui um aroma de côco muito forte para uso na cozinha ou massagem.
Côco palmiste (Elaeis guineensis) obtido do caroço da palma. Praticamente só é comercializado óleo refinado, pois o óleo virgem possui um aroma de côco muito forte para uso na cozinha ou massagem. A vantagem deste produto é que ele não apresenta o cheiro que o babaçu ou óleo de côco eventualmente trazem, mesmo sendo refinados.
O refino não altera as qualidades naturais destes óleos devido à sua grande estabilidade ao calor e este processo não envolver o uso de produtos químicos prejudiciais à saúde.
Há uma vantagem no uso dos óleos de côco palmiste e côco babaçu frente ao côco da praia, que é um custo mais baixo destes óleos com os mesmos resultados.
O uso destes óleos como veículos carreadores para massagem, ou em bases de cremes é uma excelente alternativa que apresenta as vantagens de:
Não rançar facilmente, mesmo em contato com água em bases de cremes e possuir alta durabilidade;
Penetrar com extrema rapidez pelos poros da pele, facilitando a entrada de óleos essenciais e outros bioativos;
Ao penetrar no corpo agir como imunomodulador, contribuído assim para o fortalecimento da imunidade e equilíbrio de quadros inflamatórios.

Segue uma sugestão de óleo de massagem para redução de medidas e celulite que tenho usado em algumas clientes: para 10 ml de óleo de palmiste  adicionar 6 gotas de óleo essencial  de capim cidreira ou 4 gotas de óleo essencial de capim cidreira e 2 de óleo essencial de laranja. (não tomar sol em seguida da massagem).

Para quem se interessar,  tenho o óleo de palmiste da Laszlo  para pronta entrega.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PALESTRA GRATUITA

Pessoal, dias 31 de outubro e 21 de novembro, farei uma palestra das 19 às 20:30 hs. na Rua Bom Pastor 2269, sobre Aromaterapia sem Mistérios.
 Entrada franca - apenas confirmem presença, devido à capacidade da sala.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


“ O significado fundamental do perdão é a aceitação daquilo que é essencial em si mesmo e em cada um dos outros seres humanos, pois assim é concedida a cada pessoa, a dádiva de não ser julgada (...) O perdão começa então em nós mesmos e depois se estende a todos os outros” Borysenko, 1988.
Hoje trago algumas reflexões sobre o perdão.
Nem sempre é fácil perdoar, já que nós não temos consciência do que significa o perdão e que na maioria das vezes não são os outros que devem ser perdoados,  mas nós mesmos. Muitas literaturas nos trazem a informação de que a doença tem origem no “estado de impiedade” (Hay, 1988- Curso em Milagres), e nós devemos olhar para nós mesmos em primeiro lugar, para saber o que e a quem perdoar.
O perdão é o ato que nos liberta dos ressentimentos. Os ressentimentos prejudicam o nosso corpo e a nossa mente. Logo, se aprendermos a perdoar, nós seremos os principais beneficiários.
Portanto, comece a trabalhar a seu favor: deixe de sentir tanta culpa, pare de se criticar tanto, perdoe-se!
Olhe-se no espelho e sorria! Tome um bom banho com manjericão (*) , vista uma roupa leve e se dê o prazer de estar de bem com você e com o mundo!

(*) – banho com manjericão: coloque em um pedaço de pano de algodão, um punhado de aveia e um punhado de manjericão fresco. Amarre fazendo um sachê. Tome seu banho normalmente e no final, molhe o sache e passe por todo o corpo, vigorosamente. A aveia deixará sua pele sedosa e o manjericão ajuda a aliviar a tensão mental e a ansiedade. (se o banho for à noite, utilize camomila no lugar do manjericão).

CURSO - INICIAÇÃO À AROMATERAPIA - INSCRIÇÃO ANTECIPADA DÁ PRESENTE!

Pois é...quem fizer a inscrição antecipada, vai ganhar uma sinergia de óleos essenciais!

Então, quem ainda não fez a sua inscrição, está esperando o que?

Lembrando: o curso será dias 05 e 06 de novembro

O local? Será na sede da ABRATH, na rua Bom Pastor 2269 no Ipiranga. As inscrições já estão abertas. O telefone é : 2936-4114 ou pelos e-mails: sp@abrath.org ou rearomas@hotmail.com.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ÓLEO DE ARGAN

Tenho visto muitos produtos cosméticos novos no mercado, que levam em sua composição o óleo de Argan. Encontrei o texto a seguir, no grupo de estudos da Laszlo, que tomo a liberdade de reproduzir


Argan, é o novo queridinho das famosas e de seus cabeleireiros badalados, conhecido como ‘‘Ouro líquido do Marrocos’’ por sua riqueza nutricional, cosmética e escassez.
                Tudo começou com a marca americana Moroccanoil que conquistou Jennifer Aniston, Salma Hayek e Taylor Swift, devido ao sucesso das promessas de cabelos brilhantes, macios e hidratados. 
                Proveniente da semente dos frutos de uma árvore semi-desértica chamada Argânia (Argania spinosa), o óleo de argan tem como carro chefe os ômega 6 (ácido linoléico 35%) e ômega 9 (ácido oléico 45%), numa proporção equilibrada, que permite uma hidratação profunda da pele e dos cabelos. Além disso é uma rica fonte de vitamina E (62mg/100mg), esqualeno (0,3%), polifenóis (5,6mg/100mg), carotenóides e esteróis (160mg/100g), que prometem ação antioxidante e regeneradora das células.
                Estudos experimentais demonstraram que o esqualeno, componente do óleo de argan, leva a um aumento de desempenho do sistema imunológico. Isto acontece devido ao esqualeno proteger a biomembrana das células imunes contra os radicais livres, permitindo a  elas atuarem eficazmente. Entre as várias propriedades do esqualeno, destacam-se a sua capacidade antioxidante, destoxificante, hipocolesterolémica e anti-carcinogénica/quimiopreventiva. O esqualeno também é um agente emoliente e umectante em formulações cosméticas. Depois de ingerido o esqualeno é estocado nos tecidos epiteliais, o que garante alta taxa de proteção para a pele contra radicais livres, com consequente inibição da lipoperoxidação e efeito protetor contra o câncer de pele e radiação (é radioprotetor).
                Pelas suas propriedades de abaixar os níveis do colesterol ruim (LDL), que o óleo de argan tem sido amplamente estudado em várias universidades do Marrocos, onde é usado como um componente básico da dieta e como parte da medicina tradicional.
                Estudos mostraram que 2 colheres de sopa de óleo de argan diariamente por um mês pode reduzir significativamente os níveis de colesterol no sangue. Além disso, foi demonstrado que ele pode contribuir na redução da hipertensão e prevenção da aterosclerose. O óleo de argan é riquíssimo também em tocoferóis (620 mg/kg no óleo de argan contra 320 mg/kg no azeite de oliva e 550mg/kg no óleo de sementes de uva extra-virgem) obtendo assim, uma alta atividade de vitamina E. Esta vitamina é um poderoso antioxidante que captura os radicais livres e neutraliza a oxidação destrutiva das células.
                Dentre os esteróis encontrados no argan, o principal é o schottenol (44 a 49%) que possui propriedades anticancerígenas comprovadas, e ainda, cinco álcoois terpênicos, incluindo o Lupeol que possui propriedades antiinflamatórias.
                Cientistas marroquinos evidenciaram que o óleo de argan ajuda a prevenir o desenvolvimento e progressão do diabetes, auxilia no controle glicêmico e previne também a perda de massa em diabéticos. Já o extrato (tintura) dos frutos de argan mostrou possuir propriedades antimalariais.
                Já foi realizada a destilação do óleo essencial dos frutos de argan, que mostrou possuir alto teor de cânfora e cineol (eucaliptol), tendo portanto propriedades expectorantes. Contudo o óleo destilado ainda não existe disponível no mercado à venda, só o óleo prensado das sementes, que aqui é destacado. 

Empregos na pele e unhas
                 Na pele, o óleo de argan é um produto fantástico! Não é oleoso, é rapidamente absorvido, hidratando profundamente, devolvendo o brilho, a vida e saúde da pele. Seus antioxidantes agem regenerando a pele e combatem o envelhecimento durante o repouso noturno.
                Na farmacopéia do Marrocos, o óleo de argan é recomendado para acne, estrias e queimaduras. Sua aplicação diária trata de rachaduras da pele, em especial do bico dos seios (durante a amamentação), também útil em dermatites e escaras. Além disso, é recomendado para as unhas quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas. É utilizado de 1-3 gotas na pele ou unhas, espalhando-se com a ponta dos dedos.

Empregos no cabelo
                Os marroquinos utilizam o óleo de argan como um bioativo no tratamento dos cabelos há séculos. Seus benefícios vêm de sua capacidade natural de hidratar, o que ajuda a diminuir o frizz e controlar os cabelos rebeldes. Seus antioxidantes e vitaminas melhoram a elasticidade dos fios, dão um brilho luminoso e ajudam a renovar os cabelos contra danos causados pelo calor, vento, oxidação ou excesso de escova e química. É muito suave, sendo absorvido instantaneamente sem deixar cheiro ou oleosidade sobre os cabelos.
                O óleo de argan é capaz de nutrir e reestruturar os cabelos secos e quebradiços, reduzindo as pontas duplas, além de proteger de danos térmicos. Como beneficio adicional, ajuda a manter a cor dos cabelos coloridos por mais tempo. É o tratamento capilar eleito pelos profissionais, já que seus benefícios são percebidos desde a primeira aplicação. Uma vantagem do uso antes da escova é diminuir o tempo de secagem. 
Formas de usar:
- Antes da escova, ajuda a secar mais rápido e deixa os fios mais macios:
.Use uma pequena quantidade na palma da mão priorizando o comprimento e pontas.
- Depois da escova, como finalizador, ajuda nos penteados e na prevenção de pontas duplas:
- Tratamento noturno: Use uma pequena quantidade na palma da mão utilizada no comprimento e pontas. No caso de cabelos oleosos, deve ser lavado pela manhã.
- Aplicação no processo de coloração: Alguns profissionais utilizam cerca de uma tampa e meia nos cabelos secos ou com química, massageando e deixando sem enxágue antes da aplicação da coloração. O benefício é prevenir possíveis danos aos fios.
                A obtenção do óleo é geralmente realizada pelas mulheres, num trabalho árduo. Para se conseguir 1 litro de óleo, são necessários 30kg de frutos, colhidos de cerca de sete árvores, em aproximadamente 15 horas de trabalho! Por isso é importante atenção na hora da compra, já que pelo fato do óleo de argan ter se tornado muito famoso, muito produto ‘‘barato’’ encontrado no mercado é adulterado com óleo de soja desodorizado. Para  que o óleo tenha todas as suas propriedades e dê resultados, precisa ser extra-virgem e puro.


A Laszlo tem óleo de argan extra-virgem importado diretamente do Marrocos disponível em volumes de 120ml .


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ÓLEOS CARREADORES - CASTANHA DO PARÁ

Ainda no tema de óleos carreadores, hoje trago o óleo de Castanha do Pará.  Além de excelente para a pele, ele pode ser consumido (quando de procedência comprovada e reconhecida pelos órgãos competentes), o óleo desta castanha tem alto teor de ômega 6, além de vitamina E.  Na culinária, ele pode ser um perfeito acompanhamento para queijos, massas, pescados e caldas doces.
Sua composição:
25% de saturados (especialmente ácido esteárico e palmítico)
38% de monoinsaturados (ômega 9)
37% de poliinsaturados (ômega 6).

Existe também a farinha de castanha, que é rica em fibras e que pode ser consumida na salada de frutas, em saladas verdes. (para quem acompanha o blog da Amanda - minha cozinha sua cozinha - deve ter visto uma receitinha de molho para salada que postei, com mostarda, óleo de macadâmia, que pode ser substituído por óleo de castanha e farinha....).

Eu recomendo tanto o óleo como a farinha da Veris....

Bem, até a próxima!